A Obsessão por Viralizar: Quando a Busca por Curtidas Nos Torna Reféns do Nada.
Eu vejo isso acontecer o tempo todo. Pessoas correndo atrás de curtidas, visualizações, engajamento, fazendo qualquer coisa para "performar bem" nas redes sociais. Não importa se faz sentido para elas, se tem a ver com o que acreditam ou se, no final das contas, aquilo vai trazer algum benefício real. O importante é viralizar. Porque a viralização hoje é o que alimenta a dopamina, aquele "barato digital" que nos faz sentir importantes por alguns segundos. Mas e depois?
A verdade é que estamos viciados em conteúdos rápidos e rasos. Queremos consumir tudo no menor tempo possível, sem esforço, sem profundidade. E pior: criamos esse mesmo tipo de conteúdo. Por quê? Porque sabemos que é isso que o algoritmo entrega. Sabemos que, se fizermos algo mais reflexivo, se trouxermos um conteúdo que exige um mínimo de atenção, as pessoas simplesmente vão deslizar para o próximo vídeo em menos de três segundos. E essa realidade cria um ciclo vicioso: fazemos o que funciona, não o que tem valor.
Parece inofensivo no começo. Você faz uma trend, uma dancinha, um vídeo engraçado que não tem nada a ver com o seu negócio, mas bomba. Milhares de visualizações, comentários, um pico de engajamento. Você se sente validado, sente que está no caminho certo. Mas, no dia seguinte, volta ao zero. E então você faz mais uma trend, mais uma coisa que não queria fazer, só para continuar surfando nessa onda. Até que, de repente, você se torna refém dela.
O problema dessa busca por viralização a qualquer custo é que ela nos afasta daquilo que realmente importa. Nos faz esquecer que curtidas não pagam contas, que números vazios não sustentam um negócio e que um milhão de visualizações sem estratégia não geram impacto real. E o pior: a longo prazo, isso desgasta. Você percebe que, apesar dos números altos, sua audiência não está interessada no que você realmente quer oferecer. Você virou um personagem do algoritmo, não um criador de valor.
E quando você decide mudar? Quando tenta trazer algo mais profundo, algo que realmente faz sentido? O engajamento despenca. O público que você atraiu pelo entretenimento raso não quer saber do seu conhecimento, da sua visão, do seu propósito. E aí vem a frustração. Você sente que precisa continuar na bolha da viralização ou será esquecido. O medo de desaparecer fala mais alto. E assim seguimos, todos viciados em dopamina digital, sem perceber que estamos cada vez mais distantes daquilo que realmente queremos construir.
Mas sabe qual é o caminho? Parar de jogar esse jogo. Criar um conteúdo que faça sentido, que tenha propósito, que agregue valor de verdade. E entender que crescer assim pode demorar mais, mas é sustentável. Porque seguidores sem propósito são apenas números, mas seguidores que se conectam com o que você entrega são clientes, são pessoas que confiam em você e que vão comprar o que você vende.
Não se trata de ignorar as tendências ou se recusar a adaptar sua comunicação para o digital. Mas se trata de fazer isso de forma inteligente, sem se perder. Você não precisa vender sua autenticidade para ter alcance. Você precisa encontrar um jeito de unir as duas coisas.
Então, antes de sair correndo para fazer a próxima trend só porque "dá engajamento", se pergunte: isso me leva mais perto dos meus objetivos ou estou apenas alimentando o algoritmo? A resposta para essa pergunta pode mudar tudo.
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